terça-feira, 10 de novembro de 2009

Um dia para lembrar do cinema brasileiro

Diversos gêneros e movimentos formam a história da sétima arte no país



5 de novembro é dia do cinema nacional. Para comemorar a data, o Jornal da Estação pesquisou sobre as diversas fases da sétima arte no Brasil. O primeiro filme gravado no país continha apenas algumas cenas da Baía da Guanabara, em 1898, e foi feita por Afonso Segreto. De lá para cá muita coisa mudou. Hoje, o cinema brasileiro é sólido e reconhecido, com direito a produções premiadas e com milhões de exibições em salas de cinema.
Nas décadas de 20 e 30, alguns filmes mudos eram produzidos no país. Ainda durante a década de 1930, comédias conhecidas como as chanchadas tornaram-se o primeiro gênero popular e duradouro no cinema nacional. As chanchadas eram o estilo predominante, até que um novo movimento começou a se formar, originado a partir de discussões sobre a qualidade e o rumo do cinema brasileiro. Era o Cinema Novo.
O Cinema Novo brasileiro foi o primeiro movimento cinematográfico de vanguarda, tendo como precursor Nelson Pereira dos Santos, que realizou dois filmes importantes: Rio 40 Graus e Rio Zona Norte. Nos anos 60, o nome de Glauber Rocha ganhou os holofotes depois de filmes como Deus e O Diabo na Terra do Sol e Terra em Transe, que foram reconhecidos mundialmente como expoentes da ruptura do cinema daquela década. Outros cineastas importantes do movimento são Cacá Diegues, Ruy Guerra, Paulo Cesar Saraceni, Joaquim Pedro de Andrade e Walter Lima Jr.
No fim dos anos 60 outro movimento - o Cinema Marginal - tomou conta do cenário cinematográfico do país. Nomes como Rogério Sganzerla e Júlio Bressane faziam parte da mobilização, que produziu obras transgressoras e não-convencionais, como o cultuado O Bandido da Luz Vermelha (Sganzerla).
Depois disso, Pornochanchada foi um dos maiores fenômenos do nosso cinema, principalmente durante a década de 70, quando filmes como A Super Fêmea, Essa Gostosa Brincadeira a Dois e O Homem Dotado de Itu, levaram milhares de pessoas às salas de projeção. Entre os principais nomes do gênero, estão Carlo Mossy e David Cardoso. O sucesso das produções nacionais entrou em crise em 1980, até o fim do governo Collor.
Mas a retomada aos longas começou 1990, amparada pela Lei do Audiovisual, que incentivou a produção cinematográfica nacional.



Atualmente, alguns filmes têm conseguido muito destaque dentro do país e repercussão internacional, como Central do Brasil (1998), Cidade de Deus (2002), Carandiru (2003) e Tropa de Elite (2007). Neste ano, a sequência Se eu Fosse Você 2 tece o segundo maior faturamento da história do cinema no Brasil, arrecadando R$ 49 milhões.
 
Esse texto tem a colaboração de Leonardo Bomfim :]

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