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Equipe do Jornal da Estação
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Escolas ganham prêmios com projetos sociais
Força de vontade de professores e alunos é mão-de-obra que transforma a sociedade
Pelo quarto ano, o Sinepe (Sindicato dos Estabelecimentos do Ensino Privado no Rio Grande do Sul) realizou uma premiação para honrar as principais atividades e projetos sociais desenvolvidos em escolas particulares do estado. As categorias são diversas, mas existem duas que se destacam pela atual necessidade de mudança no mundo. Elas dizem respeito ao cuidado com o meio ambiente e participação comunitária e por causa disso receberão o prêmio do sindicato no dia 3 de dezembro.
Vencedor do Ouro na categoria “Preservação Ambiental”, o Colégio La Salle Niterói, de Canoas, mostra como mobilizar toda uma comunidade escolar em prol das questões ambientais. Com um projeto chamado Patrulha do Verde, alunos engajados realizam atividades que vão desde separar o lixo reciclável do orgânico, palestrar sobre temas ligados à biologia e fazer ações fora da escola, interagindo com o espaço ambiental.
A coordenadora da Patrulha, professora Niura Ramires Faria, conta que o projeto existe desde 2002, sempre voltado totalmente para a área sócio-ambiental. Ela é quem conta como tudo começou: “A maior dificuldade no início era como convencer um grupo de adolescentes sobre a importância de preservar. Não é legal chegar na sala de aula e dizer para o teu aluno que o Rio Gravataí está poluído. Ele tem que ver isso. Para mim não existe conscientização sem sensibilização. Tu tens que mostrar e, muitas vezes, chocar as pessoas para que elas entendam a necessidade de trabalhar em prol do meio ambiente” .
Através desse processo de sensibilização e conscientização, os alunos mostraram-se não somente interessados, mas vestiram a camiseta de patrulheiros para trabalhar com a preservação. William Machado, estudante do 3º ano do ensino médio, entrou no projeto durante a 6ª série do ensino fundamental. “Eu via no projeto um meio para eu me dedicar à questão ambiental. Eu acredito que na escola a gente pode começar um processo para disseminar essa ideia”, destaca William. Eduarda Medina, outra patrulheira de 11 anos, cursa a 6ª série e dá palestras para outras turmas sobre evolução das espécies, além de participar das demais atividades. “O projeto é muito importante. E como a gente vê o que está acontecendo negativamente com o nosso planeta, eu achava que precisava me manifestar sobre isso e o projeto é uma forma de se expressar”, diz Eduarda.
Outra categoria do prêmio voltada para ações sociais é a de “Participação Comunitária”, representada na região metropolitana pelos ganhadores do bronze no quesito, o projeto de voluntariado do Colégio Nossa Senhora do Rosário, de Porto Alegre. O grupo de voluntários, formado em 2007, visita hospitais, asilos, creches e quem mais precisar de um pouco de dedicação e amor.
A professora Paula Pafiadache Menna Barreto, coordenadora do projeto, conta que a movimentação para a criação do grupo surgiu dos próprios alunos, que procuraram a pastoral da escola a fim de realizar atividades voluntárias fora da instituição. Para ela, o objetivo do trabalho é oportunizar que os estudantes entrem em contato com realidades diferentes, e com isso consigam adquirir conhecimento e responsabilidade, numa troca de experiências muito importante.
A opinião da coordenadora é semelhante a dos participantes do grupo, que mostram muita força de vontade e carinho pelas tarefas realizadas. “Saber que fizemos o bem, aquele “algo a mais”, faz bem a qualquer pessoa. Nem que seja apenas o sorriso de uma criança, quando vamos a uma creche. Eu não faço apenas pelos outros, mas por mim também”, conta o estudante André Tonon, 17 anos.
“Ir em um lugar, ver o sorriso das crianças, lidar com uma realidade diferente da nossa, é uma coisa muito boa. A gente chega e as crianças dizem ‘Oba! Que bom que vocês vieram!’ e isso é ótimo”, afirma a voluntária Beatriz Miranda, 16 anos. O estudante do 3º ano do Ensino Médio, Fernando Menezes de Azevedo, completa a ideia: “No voluntariado a gente aprende muita coisa. Entramos em contato com a realidade das pessoas que a gente visita e olhamos mais para as outras pessoas ao nosso redor”.
A dedicação dos voluntários do Colégio Rosário é comovente
Durante a entrevista para o Jornal da Estação, os estudantes contaram diversas histórias emocionantes que ocorreram durante as visitas que realizaram nas instituições. “Eles vem toda semana, no frio, na chuva. É fantástico ver os alunos se entregando a isso”, frisa a professora Paula.
Solidariedade e respeito ao meio ambiente
A patrulha do verde, em uma das principais ações realizadas pelo grupo, conseguiu retirar duas toneladas de lixo do Rio Gravataí. Além disso, realizam periodicamente gincanas com objetivo de arrecadar alimentos para Acadef (Associação Canoense dos Deficientes Físicos). “Em troca, nós temos uma saída de campo oferecida pela Acadef. Existe essa parceria, que é muito legal, porque ao mesmo tempo, tu estás trabalhando uma questão tão importante que é a preservação do meio ambiente, e também a questão social”, explica Niura Ramires Faria, coordenadora do projeto Patrulha do Verde.
Projetos premiados
Preservação Ambiental
Ouro – Projeto Ambiental Patrulha do Verde- Colégio La Salle Niterói, de Canoas
Prata – Vida Nova ao Rio Uruguai - Colégio Marista Santana, de Uruguaiana
Bronze - Projeto Emissão Zero - Colégio La Salle Santo Antônio, de Porto Alegre
Participação Comunitária
Ouro - Santa em Ação - Colégio Santa Teresinha da Rede Notre Dame, de Taquara
Prata – Faculdade da Experiência - Instituto Anglicano Barão do Rio Branco, de Erechim
Bronze - Grupo de Voluntariado: desenvolvendo agentes de transformação social - Colégio Marista Rosário, de Porto Alegre
Pelo quarto ano, o Sinepe (Sindicato dos Estabelecimentos do Ensino Privado no Rio Grande do Sul) realizou uma premiação para honrar as principais atividades e projetos sociais desenvolvidos em escolas particulares do estado. As categorias são diversas, mas existem duas que se destacam pela atual necessidade de mudança no mundo. Elas dizem respeito ao cuidado com o meio ambiente e participação comunitária e por causa disso receberão o prêmio do sindicato no dia 3 de dezembro.
Vencedor do Ouro na categoria “Preservação Ambiental”, o Colégio La Salle Niterói, de Canoas, mostra como mobilizar toda uma comunidade escolar em prol das questões ambientais. Com um projeto chamado Patrulha do Verde, alunos engajados realizam atividades que vão desde separar o lixo reciclável do orgânico, palestrar sobre temas ligados à biologia e fazer ações fora da escola, interagindo com o espaço ambiental.
A coordenadora da Patrulha, professora Niura Ramires Faria, conta que o projeto existe desde 2002, sempre voltado totalmente para a área sócio-ambiental. Ela é quem conta como tudo começou: “A maior dificuldade no início era como convencer um grupo de adolescentes sobre a importância de preservar. Não é legal chegar na sala de aula e dizer para o teu aluno que o Rio Gravataí está poluído. Ele tem que ver isso. Para mim não existe conscientização sem sensibilização. Tu tens que mostrar e, muitas vezes, chocar as pessoas para que elas entendam a necessidade de trabalhar em prol do meio ambiente” .
Através desse processo de sensibilização e conscientização, os alunos mostraram-se não somente interessados, mas vestiram a camiseta de patrulheiros para trabalhar com a preservação. William Machado, estudante do 3º ano do ensino médio, entrou no projeto durante a 6ª série do ensino fundamental. “Eu via no projeto um meio para eu me dedicar à questão ambiental. Eu acredito que na escola a gente pode começar um processo para disseminar essa ideia”, destaca William. Eduarda Medina, outra patrulheira de 11 anos, cursa a 6ª série e dá palestras para outras turmas sobre evolução das espécies, além de participar das demais atividades. “O projeto é muito importante. E como a gente vê o que está acontecendo negativamente com o nosso planeta, eu achava que precisava me manifestar sobre isso e o projeto é uma forma de se expressar”, diz Eduarda.
Outra categoria do prêmio voltada para ações sociais é a de “Participação Comunitária”, representada na região metropolitana pelos ganhadores do bronze no quesito, o projeto de voluntariado do Colégio Nossa Senhora do Rosário, de Porto Alegre. O grupo de voluntários, formado em 2007, visita hospitais, asilos, creches e quem mais precisar de um pouco de dedicação e amor.
A professora Paula Pafiadache Menna Barreto, coordenadora do projeto, conta que a movimentação para a criação do grupo surgiu dos próprios alunos, que procuraram a pastoral da escola a fim de realizar atividades voluntárias fora da instituição. Para ela, o objetivo do trabalho é oportunizar que os estudantes entrem em contato com realidades diferentes, e com isso consigam adquirir conhecimento e responsabilidade, numa troca de experiências muito importante.
A opinião da coordenadora é semelhante a dos participantes do grupo, que mostram muita força de vontade e carinho pelas tarefas realizadas. “Saber que fizemos o bem, aquele “algo a mais”, faz bem a qualquer pessoa. Nem que seja apenas o sorriso de uma criança, quando vamos a uma creche. Eu não faço apenas pelos outros, mas por mim também”, conta o estudante André Tonon, 17 anos.
“Ir em um lugar, ver o sorriso das crianças, lidar com uma realidade diferente da nossa, é uma coisa muito boa. A gente chega e as crianças dizem ‘Oba! Que bom que vocês vieram!’ e isso é ótimo”, afirma a voluntária Beatriz Miranda, 16 anos. O estudante do 3º ano do Ensino Médio, Fernando Menezes de Azevedo, completa a ideia: “No voluntariado a gente aprende muita coisa. Entramos em contato com a realidade das pessoas que a gente visita e olhamos mais para as outras pessoas ao nosso redor”.
A dedicação dos voluntários do Colégio Rosário é comovente
Durante a entrevista para o Jornal da Estação, os estudantes contaram diversas histórias emocionantes que ocorreram durante as visitas que realizaram nas instituições. “Eles vem toda semana, no frio, na chuva. É fantástico ver os alunos se entregando a isso”, frisa a professora Paula.
Solidariedade e respeito ao meio ambiente
A patrulha do verde, em uma das principais ações realizadas pelo grupo, conseguiu retirar duas toneladas de lixo do Rio Gravataí. Além disso, realizam periodicamente gincanas com objetivo de arrecadar alimentos para Acadef (Associação Canoense dos Deficientes Físicos). “Em troca, nós temos uma saída de campo oferecida pela Acadef. Existe essa parceria, que é muito legal, porque ao mesmo tempo, tu estás trabalhando uma questão tão importante que é a preservação do meio ambiente, e também a questão social”, explica Niura Ramires Faria, coordenadora do projeto Patrulha do Verde.
Projetos premiados
Preservação Ambiental
Ouro – Projeto Ambiental Patrulha do Verde- Colégio La Salle Niterói, de Canoas
Prata – Vida Nova ao Rio Uruguai - Colégio Marista Santana, de Uruguaiana
Bronze - Projeto Emissão Zero - Colégio La Salle Santo Antônio, de Porto Alegre
Participação Comunitária
Ouro - Santa em Ação - Colégio Santa Teresinha da Rede Notre Dame, de Taquara
Prata – Faculdade da Experiência - Instituto Anglicano Barão do Rio Branco, de Erechim
Bronze - Grupo de Voluntariado: desenvolvendo agentes de transformação social - Colégio Marista Rosário, de Porto Alegre
São Leopoldo recebe exposição sobre astronomia
Mostra é parte das comemorações do Ano Internacional da Astronomia
Até o dia 2 de dezembro, a estação São Leopoldo do Trensurb abriga a exposição itinerante Em Casa, No Universo, oficialmente sediada no Museu da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) em comemoração ao Ano Internacional da Astronomia, corrente em 2009.
Segundo o curador da exposição e professor do núcleo de astronomia da UFRGS, Basílio Santiago, o objetivo da exposição é aproximar as pessoas da astronomia contemporânea. “Mostrar não apenas o conhecimento acumulado nestes quatro séculos de uso do telescópio, mas também oferecer às pessoas uma visão do desconhecido, ou seja, das muitas perguntas ainda por responder”, afirma.
Em Casa, No Universo expõe desde Galileu Galilei e a invenção do telescópio até questões astronômicas mais atuais e que ainda não foram totalmente desvendadas pela ciência. A linguagem usada para falar com o público é interativa, principalmente no Museu da UFRGS, onde o espaço reservado aos astros é ainda maior.
Além da exposição, outras atividades comemorativas do Ano Internacional da Astronomia foram realizadas, para que as pessoas pudessem entrar em contato com essa área do conhecimento, que encanta a muitos. De acordo com Santiago, a astronomia faz parte de um conjunto de ciências responsáveis pelas tecnologias que dispomos hoje, além de ter sido fundamental para o desenvolvimento de teorias como a da Física Quântica e da Relatividade.
“O vestuário do nadador olímpico, a raquete do tenista, o material isolante acústico do estúdio, o isolante térmico de uso caseiro, a filmadora ou a câmara digital, o celular, tudo isso é tecnologia derivada do conhecimento em ciência pura, na qual a Astronomia está centralmente inserida”, explica.
Santiago coloca, ainda, que se aproximar da astronomia, para os cidadãos que não estão envolvidos cientificamente com ela, não é das tarefas mais fáceis, já que até mesmo observar as estrelas se torna complicado em função das luzes urbanas, consideradas uma espécie de poluição para a observação do céu.
Observatório
Quem tiver interesse em fazer uma observação mais profunda do céu, à noite, pode procurar o Observatório Astronômico da UFRGS, que fica ao lado da Praça Argentina, entre as avenidas João Pessoa e Osvaldo Aranha, bem próximo ao centro de Porto Alegre. As visitas podem ser realizadas nas terças e quintas-feiras, a partir das 19 horas. Para obter maiores informações, o telefone do Observatório é 3308-3352.
Até o dia 2 de dezembro, a estação São Leopoldo do Trensurb abriga a exposição itinerante Em Casa, No Universo, oficialmente sediada no Museu da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) em comemoração ao Ano Internacional da Astronomia, corrente em 2009.
Segundo o curador da exposição e professor do núcleo de astronomia da UFRGS, Basílio Santiago, o objetivo da exposição é aproximar as pessoas da astronomia contemporânea. “Mostrar não apenas o conhecimento acumulado nestes quatro séculos de uso do telescópio, mas também oferecer às pessoas uma visão do desconhecido, ou seja, das muitas perguntas ainda por responder”, afirma.
Em Casa, No Universo expõe desde Galileu Galilei e a invenção do telescópio até questões astronômicas mais atuais e que ainda não foram totalmente desvendadas pela ciência. A linguagem usada para falar com o público é interativa, principalmente no Museu da UFRGS, onde o espaço reservado aos astros é ainda maior.
Além da exposição, outras atividades comemorativas do Ano Internacional da Astronomia foram realizadas, para que as pessoas pudessem entrar em contato com essa área do conhecimento, que encanta a muitos. De acordo com Santiago, a astronomia faz parte de um conjunto de ciências responsáveis pelas tecnologias que dispomos hoje, além de ter sido fundamental para o desenvolvimento de teorias como a da Física Quântica e da Relatividade.
“O vestuário do nadador olímpico, a raquete do tenista, o material isolante acústico do estúdio, o isolante térmico de uso caseiro, a filmadora ou a câmara digital, o celular, tudo isso é tecnologia derivada do conhecimento em ciência pura, na qual a Astronomia está centralmente inserida”, explica.
Santiago coloca, ainda, que se aproximar da astronomia, para os cidadãos que não estão envolvidos cientificamente com ela, não é das tarefas mais fáceis, já que até mesmo observar as estrelas se torna complicado em função das luzes urbanas, consideradas uma espécie de poluição para a observação do céu.
Observatório
Quem tiver interesse em fazer uma observação mais profunda do céu, à noite, pode procurar o Observatório Astronômico da UFRGS, que fica ao lado da Praça Argentina, entre as avenidas João Pessoa e Osvaldo Aranha, bem próximo ao centro de Porto Alegre. As visitas podem ser realizadas nas terças e quintas-feiras, a partir das 19 horas. Para obter maiores informações, o telefone do Observatório é 3308-3352.
As mudanças climáticas e seus efeitos na economia
Chuvas torrenciais que atingiram o estado geraram prejuízos econômicos para grande parte da população, deixando o clima instável também na economia
Segundo dados do Centro de Previsão de Tempo e Estudos climáticos, CPTEC, há 23 anos o estado não era tão atingido por tanta chuva. Novembro foi um mês úmido para as regiões de Porto Alegre, Pelotas, Bagé e Santa Maria.
Esses fenômenos climáticos além de tornarem a rotina diária do trabalhador mais difícil, é um corre e corre com guarda-chuvas, abala significativamente alguns setores da economia e, consequentemente, acarretam em mais gastos para o consumidor final.
A comida fica mais cara
O aumento dos preços dos alimentos é o primeiro fator negativo ocasionado por esse clima de instabilidade. Segundo o economista e diretor técnico da Pólo RS, Paulo de Tarso Pinheiro Machado, “o primeiro grande prejuízo, num estado cujo setor primário representa 30% do que a gente produz, está na área do agronegócio, nas produções que são mais sensíveis à chuva”, como os hortifrutigranjeiros.
Além dessa perda na produção de alimentos, outras áreas, como a da infraestrutura, também padecem com as torrenciais chuvas: “Tem também os impactos que agravam situações que já são debilitadas, como a da infraestrutura. Nós temos no Brasil um gargalo muito grande de desenvolvimento que é a parte da infraestrutura, principalmente a logística e estradas. Quase toda a nossa produção, praticamente 70, é conduzida pelas estradas, e os temporais agravam ainda mais o estado precário da nossa malha rodoviária”, reitera Paulo Machado.
E, se por causa das condições das nossas estradas, o alimento chega mais caro às mesas gaúchas (são milhões de reais gastos em manutenção de caminhões que transitam em rodovias esburacadas, fora as interdições ocasionadas pelo alagamento das vias), a exportação de alimentos de fora do Rio Grande acaba também tendo o seu valor inflacionado. “Então, até aqui, já temos alguns impactos consideráveis. Para o produtor e para o consumidor, na parte de hortifrutigranjeiros, isso representa num curto prazo uma elevação dos preços de até 30%. Quando a chuva atinge a produção desse tipo de produto, que é muito sensível e tem alto grau de perecibilidade, certamente vamos ver nos mercados em geral um reajustamento dos valores” adianta o economista.
Diante desta realidade, mesmo quando a saída é trazer os produtos alimentícios de fora, a elevação de preços é realidade, pois há um gasto agregado do transporte que é repassado ao consumidor final.
O Governo deve fazer a sua parte:
Já contabilizamos até aqui prejuízos consideráveis para os produtores rurais e os consumidores. Mas, e nas cidades? Na última semana, um tremendo temporal destelhou casas, derrubou postes de energia e deixou muita gente desalojada. Segundo o economista “aumentam as responsabilidades do Município e do Estado que devem buscar formas de apoiar a população desabrigada”. Mas, mesmo assim, conforme Paulo Machado explica, “a situação sempre é mais difícil, mesmo com a capacidade de suporte e planejamento, porque o homem ainda não conseguiu gerenciar e administrar os fenômenos da natureza, em nenhum lugar do mundo”.
O que nós podemos fazer?
Já se falou muito que os responsáveis por essa instabilidade climática é o próprio homem, que não soube aliar ao processo tecnológico e industrial, medidas ecologicamente corretas. O resultado dessa ação inconsequente é o aumento da temperatura e umidade da Terra, que culmina nesses fenômenos climáticos destrutivos, como os temporais.
Medidas simples como colocar o lixo no seu devido lugar e não em vias públicas é uma das ações que devem ser seguidas por todos os cidadãos. Segundo o economista Paulo Pinheiro Machado, aquela bituca de cigarro ou o papelzinho de bala que é jogado na rua, pode entupir os boeiros gerando transbordo do esgoto quando acontecem grandes chuvas. “Uma mudança cultural deve ser empregada, por todos os brasileiros”, finaliza Paulo.
Segundo dados do Centro de Previsão de Tempo e Estudos climáticos, CPTEC, há 23 anos o estado não era tão atingido por tanta chuva. Novembro foi um mês úmido para as regiões de Porto Alegre, Pelotas, Bagé e Santa Maria.
Esses fenômenos climáticos além de tornarem a rotina diária do trabalhador mais difícil, é um corre e corre com guarda-chuvas, abala significativamente alguns setores da economia e, consequentemente, acarretam em mais gastos para o consumidor final.
A comida fica mais cara
O aumento dos preços dos alimentos é o primeiro fator negativo ocasionado por esse clima de instabilidade. Segundo o economista e diretor técnico da Pólo RS, Paulo de Tarso Pinheiro Machado, “o primeiro grande prejuízo, num estado cujo setor primário representa 30% do que a gente produz, está na área do agronegócio, nas produções que são mais sensíveis à chuva”, como os hortifrutigranjeiros.
Além dessa perda na produção de alimentos, outras áreas, como a da infraestrutura, também padecem com as torrenciais chuvas: “Tem também os impactos que agravam situações que já são debilitadas, como a da infraestrutura. Nós temos no Brasil um gargalo muito grande de desenvolvimento que é a parte da infraestrutura, principalmente a logística e estradas. Quase toda a nossa produção, praticamente 70, é conduzida pelas estradas, e os temporais agravam ainda mais o estado precário da nossa malha rodoviária”, reitera Paulo Machado.
E, se por causa das condições das nossas estradas, o alimento chega mais caro às mesas gaúchas (são milhões de reais gastos em manutenção de caminhões que transitam em rodovias esburacadas, fora as interdições ocasionadas pelo alagamento das vias), a exportação de alimentos de fora do Rio Grande acaba também tendo o seu valor inflacionado. “Então, até aqui, já temos alguns impactos consideráveis. Para o produtor e para o consumidor, na parte de hortifrutigranjeiros, isso representa num curto prazo uma elevação dos preços de até 30%. Quando a chuva atinge a produção desse tipo de produto, que é muito sensível e tem alto grau de perecibilidade, certamente vamos ver nos mercados em geral um reajustamento dos valores” adianta o economista.
Diante desta realidade, mesmo quando a saída é trazer os produtos alimentícios de fora, a elevação de preços é realidade, pois há um gasto agregado do transporte que é repassado ao consumidor final.
O Governo deve fazer a sua parte:
Já contabilizamos até aqui prejuízos consideráveis para os produtores rurais e os consumidores. Mas, e nas cidades? Na última semana, um tremendo temporal destelhou casas, derrubou postes de energia e deixou muita gente desalojada. Segundo o economista “aumentam as responsabilidades do Município e do Estado que devem buscar formas de apoiar a população desabrigada”. Mas, mesmo assim, conforme Paulo Machado explica, “a situação sempre é mais difícil, mesmo com a capacidade de suporte e planejamento, porque o homem ainda não conseguiu gerenciar e administrar os fenômenos da natureza, em nenhum lugar do mundo”.
O que nós podemos fazer?
Já se falou muito que os responsáveis por essa instabilidade climática é o próprio homem, que não soube aliar ao processo tecnológico e industrial, medidas ecologicamente corretas. O resultado dessa ação inconsequente é o aumento da temperatura e umidade da Terra, que culmina nesses fenômenos climáticos destrutivos, como os temporais.
Medidas simples como colocar o lixo no seu devido lugar e não em vias públicas é uma das ações que devem ser seguidas por todos os cidadãos. Segundo o economista Paulo Pinheiro Machado, aquela bituca de cigarro ou o papelzinho de bala que é jogado na rua, pode entupir os boeiros gerando transbordo do esgoto quando acontecem grandes chuvas. “Uma mudança cultural deve ser empregada, por todos os brasileiros”, finaliza Paulo.
Eleitores de Canoas devem fazer cadastramento biométrico
Quem não regularizar a situação terá o título de eleitor cancelado
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) está fazendo o recadastramento de todos eleitores da cidade de Canoas desde o dia 03 de novembro. O atendimento, ao contrário do que se possa imaginar, é rápido, cerca de 10 minutos.
O recadastramento biométrico é obrigatório para todos eleitores da cidade e quem não regularizar os documentos terá o título de eleitor cancelado. No Rio Grande do Sul, apenas Canoas está fazendo esse recadastramento.
“O recadastramento biométrico é a oportunidade para todas pessoas atualizarem seus dados, fazerem novas fotos e a coleta eletrônica das digitais. Tudo isso vai fazer parte de um grande cadastro nacional, que faz parte de um convênio entre o Ministério da Justiça e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, explica Cristina Vasconcellos, chefe da Central de Atendimento Biométrico (CAB). A previsão é que o trabalho de cadastragem continue nas demais cidades do Estado em 2011, após as eleições, e o cadastramento total de todos brasileiros está previsto para 2016. “Daqui algum tempo nós teremos um único documento, o Registro Individual Civil”, completa Cristina.
Para os moradores de Canoas, na próxima eleição, o sistema de conferência dos eleitores será feito através da leitura das digitais, que segundo o TRE, aumenta ainda mais a confiabilidade do sistema de votação. Desde o início do recadastramento foram atendidos mais de 20 mil eleitores, mas o número ainda é considerado baixo pelo TRE, que tem uma estrutura para atender até 2 mil pessoas por dia, mas que recebe, em média, a metade disso. “Esse número de atendidos é pouco perto do universo de 240 mil, que é o número total de eleitores. O que nos preocupa é que quem não fizer o recadastramento terá o título cancelado”, alerta Cristina.
Saiba mais sobre o recadastramento
O recadastramento ocorre diariamente das 9h às 19h, todos os dias da semana, inclusive aos sábados, domingos e feriados. Estão previstas apenas três interrupções, nos feriadões de Natal, Ano Novo e Carnaval. Para o atendimento, os eleitores devem comparecer à CAB-Canoas, no Conjunto Comercial, no centro da cidade, portando
o documento de identidade e comprovante de residência. A Carteira Nacional de Habilitação não será aceita para a confecção do primeiro título. Os cidadãos do sexo masculino com 18 anos ou mais deverão apresentar, também, certificado de alistamento militar ou de reservista.
As pouca demanda no início do recadastramento faz com que o processo tenha um tempo estimado de 10 min, pois não há filas. Confira como funciona o recadastramento.
Passo nº1 – Senha
Logo na entrada, após a conferência prévia dos documentos, são distribuídas senhas de atendimento. Idosos e pessoas com necessidades especiais têm prioridade. É possível fazer um agendamento pelo site www.tre-rs.gov.br .
Passo nº 2 – Atendimento biográfico
Nessa parte os eleitores fazem a atualização de dados e a conferência do endereço.
Passo nº 3 – Atendimento biométrico
As fotos e as digitais são capturadas. São coletadas as dez digitais dos eleitores que ficarão em um banco de dados do TRE e do Ministério da Justiça.
Passo nº4 - Entrega dos documentos
Após as três etapas iniciais, os eleitores saem com um novo Título de Eleitor e com todos os dados atualizados digitalmente. Depois desse processo, o eleitor estará pronto para votar em 2010.
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) está fazendo o recadastramento de todos eleitores da cidade de Canoas desde o dia 03 de novembro. O atendimento, ao contrário do que se possa imaginar, é rápido, cerca de 10 minutos.
O recadastramento biométrico é obrigatório para todos eleitores da cidade e quem não regularizar os documentos terá o título de eleitor cancelado. No Rio Grande do Sul, apenas Canoas está fazendo esse recadastramento.
“O recadastramento biométrico é a oportunidade para todas pessoas atualizarem seus dados, fazerem novas fotos e a coleta eletrônica das digitais. Tudo isso vai fazer parte de um grande cadastro nacional, que faz parte de um convênio entre o Ministério da Justiça e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, explica Cristina Vasconcellos, chefe da Central de Atendimento Biométrico (CAB). A previsão é que o trabalho de cadastragem continue nas demais cidades do Estado em 2011, após as eleições, e o cadastramento total de todos brasileiros está previsto para 2016. “Daqui algum tempo nós teremos um único documento, o Registro Individual Civil”, completa Cristina.
Para os moradores de Canoas, na próxima eleição, o sistema de conferência dos eleitores será feito através da leitura das digitais, que segundo o TRE, aumenta ainda mais a confiabilidade do sistema de votação. Desde o início do recadastramento foram atendidos mais de 20 mil eleitores, mas o número ainda é considerado baixo pelo TRE, que tem uma estrutura para atender até 2 mil pessoas por dia, mas que recebe, em média, a metade disso. “Esse número de atendidos é pouco perto do universo de 240 mil, que é o número total de eleitores. O que nos preocupa é que quem não fizer o recadastramento terá o título cancelado”, alerta Cristina.
Saiba mais sobre o recadastramento
O recadastramento ocorre diariamente das 9h às 19h, todos os dias da semana, inclusive aos sábados, domingos e feriados. Estão previstas apenas três interrupções, nos feriadões de Natal, Ano Novo e Carnaval. Para o atendimento, os eleitores devem comparecer à CAB-Canoas, no Conjunto Comercial, no centro da cidade, portando
o documento de identidade e comprovante de residência. A Carteira Nacional de Habilitação não será aceita para a confecção do primeiro título. Os cidadãos do sexo masculino com 18 anos ou mais deverão apresentar, também, certificado de alistamento militar ou de reservista.
As pouca demanda no início do recadastramento faz com que o processo tenha um tempo estimado de 10 min, pois não há filas. Confira como funciona o recadastramento.
Passo nº1 – Senha
Logo na entrada, após a conferência prévia dos documentos, são distribuídas senhas de atendimento. Idosos e pessoas com necessidades especiais têm prioridade. É possível fazer um agendamento pelo site www.tre-rs.gov.br .
Passo nº 2 – Atendimento biográfico
Nessa parte os eleitores fazem a atualização de dados e a conferência do endereço.
Passo nº 3 – Atendimento biométrico
As fotos e as digitais são capturadas. São coletadas as dez digitais dos eleitores que ficarão em um banco de dados do TRE e do Ministério da Justiça.
Passo nº4 - Entrega dos documentos
Após as três etapas iniciais, os eleitores saem com um novo Título de Eleitor e com todos os dados atualizados digitalmente. Depois desse processo, o eleitor estará pronto para votar em 2010.
Alegria e bom humor misturados com música
A cantora Mart’nália esteve recentemente na capital gaúcha e, numa entrevista exclusiva, contou um pouco do seu trabalho e inspiração
Mart'nália esteve em Porto Alegre no mês passado para apresentar seu show no Opinião. A cantora carioca, filha do famoso sambista Martinho da Vila, lotou a casa de shows numa noite de quinta-feira. Apesar de ser encarada pelo público gaúcho como uma novidade da MPB brasileira, Mart’nália está na estrada desde 1987.
Ela se tornou conhecida do grande público recentemente, quando uma das suas músicas virou tema de abertura da novela das 19 horas da Globo, Três Irmãs. “Don’t Worry, Be Happy” é uma mistura de reggae, samba e de todas as influências de Mart’nália.
E foi num dia de correria e divulgação do trabalho que conseguimos conversar com a cantora, que tem um astral ótimo. Como suas músicas.
JE: Como você define a sua sonoridade, seu estilo?
Minha música não é um samba cru, é mais misturado. Meu show é uma alegria porque eu estou tocando em família, então a gente se diverte. É um show para dançar, mas quem quiser beijar, beija, é um show bastante livre, como a minha cabeça. O que eu quero é que as pessoas saiam alegres dos meus shows.
JE: Como é o seu repertório?
Os meus discos mostram que eu canto Moska [Paulinho] e sigo um montão de tendências, tudo o que me circula. Eu cresci no samba, gosto e faço parte da Bateria da Vila, mas na hora de cantar eu uso tudo o que está a minha volta desde Nei Matogrosso, Lulu Santos e Jorge Ben Jor até Lenine e Elba Ramalho.
JE: Incomoda você quando as pessoas, que não conhecem o seu trabalho, a consideram puramente sambista?
Eu não sou só sambista, posso cantar rock in roll, posso cantar qualquer coisa. Para mim é mais como um desafio, porque o Brasil é grandão e cada região tem a sua própria música, graças a Deus, e poder vir divulgar o meu trabalho [onde ele não é muito conhecido] é uma grande oportunidade
JE: E a internet, como funciona para você? Ela te ajuda?
Eu tenho orkut e my space. Twiiter e Facebook eu não uso porque eu tenho preguiça. Se não, não dá tempo nem de cantar nem de beber [risos...]. E também tenho o site, que é uma coisa legal. Lá você pode ver meus discos antigos e a minha história.
JE: Você é carioca da gema. O que você achou sobre a escolha do Rio de Janeiro como Sede das Olimpiadas 2016?
Eu gostei muito e acho que para o Rio de Janeiro vai ser um bom empurrão para ajeitar os problemas o mais rápido possível. Acho que é a cidade certa porque ela é a mais esportiva do Brasil. Olimpíadas são uma oportunidade também para a criançada, para formar gente nova no esporte, porque o esporte educa e une: já vi pessoas que estão aprendendo a falar outras línguas para se comunicar com os outros. O esporte, como a música, são duas das coisas que mais divulgam o brasileiro no exterior. É uma oportunidade única "para essa gente brasileira mostrar seu valor!"
Martinalia usa a internet, como 99% dos artistas, para divulgar o seu trabalho. Sua voz macia e rouca são pano de fundo do site http://www.martnalia.com.br/. Ali você pode acompanhar as novidades, fotos e a agenda da cantora, além poder ouvir as faixas dos 7 CDS já lançados por ela.
Mart'nália esteve em Porto Alegre no mês passado para apresentar seu show no Opinião. A cantora carioca, filha do famoso sambista Martinho da Vila, lotou a casa de shows numa noite de quinta-feira. Apesar de ser encarada pelo público gaúcho como uma novidade da MPB brasileira, Mart’nália está na estrada desde 1987.
Ela se tornou conhecida do grande público recentemente, quando uma das suas músicas virou tema de abertura da novela das 19 horas da Globo, Três Irmãs. “Don’t Worry, Be Happy” é uma mistura de reggae, samba e de todas as influências de Mart’nália.
E foi num dia de correria e divulgação do trabalho que conseguimos conversar com a cantora, que tem um astral ótimo. Como suas músicas.
JE: Como você define a sua sonoridade, seu estilo?
Minha música não é um samba cru, é mais misturado. Meu show é uma alegria porque eu estou tocando em família, então a gente se diverte. É um show para dançar, mas quem quiser beijar, beija, é um show bastante livre, como a minha cabeça. O que eu quero é que as pessoas saiam alegres dos meus shows.
JE: Como é o seu repertório?
Os meus discos mostram que eu canto Moska [Paulinho] e sigo um montão de tendências, tudo o que me circula. Eu cresci no samba, gosto e faço parte da Bateria da Vila, mas na hora de cantar eu uso tudo o que está a minha volta desde Nei Matogrosso, Lulu Santos e Jorge Ben Jor até Lenine e Elba Ramalho.
JE: Incomoda você quando as pessoas, que não conhecem o seu trabalho, a consideram puramente sambista?
Eu não sou só sambista, posso cantar rock in roll, posso cantar qualquer coisa. Para mim é mais como um desafio, porque o Brasil é grandão e cada região tem a sua própria música, graças a Deus, e poder vir divulgar o meu trabalho [onde ele não é muito conhecido] é uma grande oportunidade
JE: E a internet, como funciona para você? Ela te ajuda?
Eu tenho orkut e my space. Twiiter e Facebook eu não uso porque eu tenho preguiça. Se não, não dá tempo nem de cantar nem de beber [risos...]. E também tenho o site, que é uma coisa legal. Lá você pode ver meus discos antigos e a minha história.
JE: Você é carioca da gema. O que você achou sobre a escolha do Rio de Janeiro como Sede das Olimpiadas 2016?
Eu gostei muito e acho que para o Rio de Janeiro vai ser um bom empurrão para ajeitar os problemas o mais rápido possível. Acho que é a cidade certa porque ela é a mais esportiva do Brasil. Olimpíadas são uma oportunidade também para a criançada, para formar gente nova no esporte, porque o esporte educa e une: já vi pessoas que estão aprendendo a falar outras línguas para se comunicar com os outros. O esporte, como a música, são duas das coisas que mais divulgam o brasileiro no exterior. É uma oportunidade única "para essa gente brasileira mostrar seu valor!"
Martinalia usa a internet, como 99% dos artistas, para divulgar o seu trabalho. Sua voz macia e rouca são pano de fundo do site http://www.martnalia.com.br/. Ali você pode acompanhar as novidades, fotos e a agenda da cantora, além poder ouvir as faixas dos 7 CDS já lançados por ela.
Saiba mais sobre o panorama da Aids no mundo
Dia Mundial de Luta Contra a Aids traz o combate ao preconceito em 2009
Em 1º de dezembro é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, doença que atinge pessoas infectadas pelo vírus HIV. Neste ano, o principal tema da campanha que acompanha a data é a bandeira do não preconceito.
Com o slogan “Viver com Aids é possível. Com preconceito não”, o objetivo é dialogar com o público em geral, que, muitas vezes, conhece as formas de prevenção e de contágio do HIV mas, mesmo assim, tem um comportamento preconceituoso diante da doença. O site www.todoscontraopreconceito.com.br , do governo federal já está no ar, e conta com uma participação muito especial: a do cidadão que é contra a discriminação. Vídeos demais depoimentos estão à disposição, para que a rede de solidariedade em torno dos pacientes infectados se torne cada vez mais ampla.
Segundo dados do Ministério da Saúde, entre os anos de 1980 e 2007, 474.273 pessoas foram infectadas pelo HIV no Brasil. No mundo, o número aproximado chega a 33 milhões de infectados. Apesar dos altos índices, no último dia 25, a OMS (Organização Mundial da Saúde) informou que o número de novos infectados no mundo caiu 17% nos últimos oito anos, resultado considerado positivo por pesquisadores. Recentes estudos apontam, também, que o número de infecções se mantém estável em quase todo o mundo, com exceção da África, que ainda tem índices altos.
Prevenção e Contágio
Mesmo que as formas de prevenção e contágio do HIV/Aids sejam muito comentadas em veículos de comunicação, é sempre bom reforçar os cuidados que se deve ter para não ser infectado com a doença. Além disso, se esclarecer sobre essas questões também é uma forma de combater o preconceito.
Assim NÃO se pega Aids:
Em relações sexuais com o uso correto de preservativos;
Aperto de mão ou abraço;
Beijo no rosto e mesmo na boca. Estudos indicam que o HIV está presente na saliva, mas que componentes da própria saliva são capazes de neutralizá-lo, evitando o contágio através do beijo;
Suor e lágrima também não transmitem o HIV;
Picadas de insetos não passam o vírus, assim como o uso compartilhado de talheres, copos, toalhas, banheiros e piscinas.
Como se pega Aids?
Em relações sexuais (oral, anal ou vaginal) sem uso de preservativos;
Uso de seringas por mais de uma pessoa;
A mãe infectada pelo vírus pode transmiti-lo ao bebê no parto ou por meio do leite, que também tem uma carga viral. Todas as gestantes têm o direito de realizar o teste do HIV pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Se diagnosticado precocemente, existem alternativas para que o bebê não seja contaminado pelo HIV no útero;
Uso de instrumentos cortantes que não estejam esterilizados.
Em 1º de dezembro é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, doença que atinge pessoas infectadas pelo vírus HIV. Neste ano, o principal tema da campanha que acompanha a data é a bandeira do não preconceito.
Com o slogan “Viver com Aids é possível. Com preconceito não”, o objetivo é dialogar com o público em geral, que, muitas vezes, conhece as formas de prevenção e de contágio do HIV mas, mesmo assim, tem um comportamento preconceituoso diante da doença. O site www.todoscontraopreconceito.com.br , do governo federal já está no ar, e conta com uma participação muito especial: a do cidadão que é contra a discriminação. Vídeos demais depoimentos estão à disposição, para que a rede de solidariedade em torno dos pacientes infectados se torne cada vez mais ampla.
Segundo dados do Ministério da Saúde, entre os anos de 1980 e 2007, 474.273 pessoas foram infectadas pelo HIV no Brasil. No mundo, o número aproximado chega a 33 milhões de infectados. Apesar dos altos índices, no último dia 25, a OMS (Organização Mundial da Saúde) informou que o número de novos infectados no mundo caiu 17% nos últimos oito anos, resultado considerado positivo por pesquisadores. Recentes estudos apontam, também, que o número de infecções se mantém estável em quase todo o mundo, com exceção da África, que ainda tem índices altos.
Prevenção e Contágio
Mesmo que as formas de prevenção e contágio do HIV/Aids sejam muito comentadas em veículos de comunicação, é sempre bom reforçar os cuidados que se deve ter para não ser infectado com a doença. Além disso, se esclarecer sobre essas questões também é uma forma de combater o preconceito.
Assim NÃO se pega Aids:
Em relações sexuais com o uso correto de preservativos;
Aperto de mão ou abraço;
Beijo no rosto e mesmo na boca. Estudos indicam que o HIV está presente na saliva, mas que componentes da própria saliva são capazes de neutralizá-lo, evitando o contágio através do beijo;
Suor e lágrima também não transmitem o HIV;
Picadas de insetos não passam o vírus, assim como o uso compartilhado de talheres, copos, toalhas, banheiros e piscinas.
Como se pega Aids?
Em relações sexuais (oral, anal ou vaginal) sem uso de preservativos;
Uso de seringas por mais de uma pessoa;
A mãe infectada pelo vírus pode transmiti-lo ao bebê no parto ou por meio do leite, que também tem uma carga viral. Todas as gestantes têm o direito de realizar o teste do HIV pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Se diagnosticado precocemente, existem alternativas para que o bebê não seja contaminado pelo HIV no útero;
Uso de instrumentos cortantes que não estejam esterilizados.
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