sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Ensinando a correr


Triatleta gaúcho organiza grupos de corrida para competidores e amadores



Diariamente, o triatleta gaúcho Lucas Silveira Pretto, 27 anos, levanta cedo e reúne um grupo de 100 pessoas para correr no início da manhã no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Essa é uma das funções que exerce no Clube da Endorfina, uma assessoria esportiva especializada em prescrever e organizar treinamentos. A empresa atende desde atletas amadores a competidores que participam da prova máxima do triatlo, o Ironman.



“Claro que não é impreterível que a pessoa procure um treinador para começar a correr, mas é sempre mais seguro e a evolução é mais constante. Além do mais um grupo de corrida trás a pessoa para uma rede social saudável de amigos”, diz Lucas.



Ele também defende os benefícios da corrida para as pessoas sedentárias, que não costumam praticar esportes. “O bom da corrida para o iniciante é que ele vai estar fazendo um esporte que tem uma certa naturalidade. É um esporte que pode ser praticado por pessoas de pouca técnica aeróbica”, afirma o triatleta, que também é formado em Educação Física pela Ufrgs.



No entanto, Lucas salienta que mesmo para correr é preciso tomar alguns cuidados. Segundo ele, é essencial procurar um cardiologista para realizar os exames necessários e procurar o equipamento adequado – especialmente tênis que absorvam o impacto da corrida.



Vida de atleta: Diariamente Lucas concilia o trabalha de sua assessoria esportiva com uma rotina de treinos pesados. Segundas, quartas e sextas ele corre de 15 a 30 km pela manhã, terças e quintas ele troca a corrida por 110 km de pedalada. As tardes são reservadas para a natação. Neste ano, o atleta chegou em sexto lugar no Ironman Brasil, disputado no dia 31 de maio em Florianópolis. Ele completou os 3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42,1 km de corrida pela ilha em 8h56min48s.



Para quem quer começar uma carreira no triatlo, Lucas avisa que é muito difícil sobreviver apenas do esporte no Brasil. Segundo ele, apenas atletas de alto nível em esportes olímpicos conseguem bons patrocinadores. O triatleta diz que o foco da imprensa esportiva gaúcha no futebol é um fator que prejudica muito: “A imprensa de Porto Alegre é a pior possível para os outros esportes, porque a dupla Gre-Nal é muito forte e se fala demais em futebol. Os outros esportes ficam com um canto de página”, diz.



Lucas cita o exemplo do judoca João Derly, que, segundo ele, precisou se sagrar campeão mundial em sua categoria para ser reconhecido como um bom investimento pelas empresas. Em função dessas dificuldades, ele aconselha às pessoas que querem investir no esporte que mantenham outra atividade paralela, seja estudando ou trabalhando em outra área.


Confira
Lucas tem um site, onde conta sobre sua rotina de treinos e dá dicas para quem quer ser esportista. Confira o site http://www.clubedaendorfina.com.br/


Dia das Bruxas aproxima cultura norte-americana do Brasil


Com duas origens distintas, o Halloween ganha espaço em terras brasileiras


O Halloween, ou Dias das Bruxas, pode não ser uma festa típica brasileira, mas, aos poucos, vai ocupando espaço no calendário e no imaginário local. A festa de Halloween, como conhecemos hoje, teve sua origem aproximadamente no ano de 600 a.C, e era uma celebração do povo Celta (atual Irlanda) aos mortos.


O dia 31 de outubro, que na época marcava o fim do verão, era cultuado por ser o dia em que os fantasmas deixavam o cemitério para perambular pelas cidades e, na verdade, não tinha a ver com as bruxas. Nessa tradição, considerada pagã, as pessoas colocavam em frente as suas casas objetos que pudessem repelir as assombrações, como espantalhos, abóboras com feições assustadoras, caveiras, ossos e outros artefatos macabros.


Existe também outra história, essa consagrada cristã, que teria dado origem ao Halloween. A Igreja Católica considerava o dia 13 de maio como Dia de Todos os Santos. A data foi modificada para o dia 1º de novembro e como era uma grande festa católica, acontecia uma vigília a Todos os Santos, que era realizada um dia antes do evento, ou seja, 31 de outubro. Em inglês, a Vigília de Todos os Santos escreve-se All Hallow’s Eve. Com o passar dos anos, a expressão foi se modificando até chegar ao Halloween que conhecemos hoje.


Mais recentemente, o Dia das Bruxas tornou-se uma grande festa popular, principalmente nos Estados Unidos, onde crianças e jovens saem às ruas repetindo a famosa frase “doces ou travessuras?”. No Brasil, a festa tornou-se mais conhecida com a influência da cultura norte-americana repassada através de filmes e seriados de televisão. Além disso, o crescente número de cursos do idioma inglês também fez com que a festa, tradicionalmente de países anglo-saxões, ficasse conhecida em solo brasileiro.



Saiba como fazer a sua abóbora iluminada de Halloween


Se você for fazer sua própria festa de Dia das Bruxas, não pode faltar uma abóbora decorada ao estilo e para isso, é preciso:
Uma abóbora do tipo moranga
Vela e fósforos
Um pires
Faca e colher

Na base da abóbora, faça um corte circular usando como molde o pires. Com a colher, tire as sementes e a polpa da abóbora. Com a ponta da faca, desenhe e corte o rosto da abóbora, dois triângulos no local dos olhos e um menor representando o nariz. A boca deve ser grande, para dar o ar assustador necessário para o Dia das Bruxas!
A vela deve ser apoiada no pires, e a abóbora, que já estará com o corte exato, deverá ser encaixada em cima no pratinho. Assim, você terá sua lanterna de abóbora para assustar quem quiser no próximo dia 31!



Entre pais e filhos

O dia das Bruxas é uma boa oportunidade para unir pais e filhos em torno de histórias infantis. Você mesmo pode organizar uma festinha em casa, fazendo uma abóbora especial e enchendo um cesto com balas e pirulitos. Em um determinado momento da festa sugerimos uma “Hora do Conto”. Os textos escolhidos devem tratar de bruxas e feitiços e, depois da leitura, que tal preparar uma poção mágica da felicidade? Os ingredientes você pode inventar e temos certeza que a garotada vai adorar essa diversão!

Plantas também necessitam de cuidados especiais


Desde a quantidade de luz até o uso de fertilizantes, os vegetais precisam de muita atenção


Ter plantas em casa normalmente serve para dar mais vida ao local, mas às vezes acabam gerando dor de cabeça. Isso porque, muitas delas não se adaptam ao lugar onde foram abrigadas. Portanto, para manter as folhagens e flores saudáveis em ambiente domésticos, são necessários alguns cuidados especiais.


O decorador José Luiz Milanez, proprietário de uma floricultura no bairro Petrópolis, em Porto Alegre, explica que alguns elementos como luminosidade e circulação de ar são essenciais para ter sucesso com as plantas dentro de casa. Segundo ele, em um apartamento, por exemplo, os espaços ao ar livre devem ser aproveitados. “O primeiro ponto é onde vai ser colocada a planta, e isso varia bastante, porque tem plantas que necessitam de muito sol e vento. Se houver uma sacada ou uma varanda aberta é ótimo”, diz.


O cuidado primordial com qualquer espécie vegetal é que ela seja regada com a freqüência necessária. “Alguns clientes chegam querendo uma planta que não precise molhar, mas isso não existe. O mínimo de cuidado é molhar a planta: algumas delas devem ser molhadas uma vez por semana, outras três vezes”, destaca o decorador. Segundo ele, existem algumas espécies que se adaptam melhor a ambientes com menor quantidade de luz, como é o caso das samambaias, bromélias e orquídeas.


Para as pessoas que têm animais de estimação, a atenção deve ser redobrada. Primeiro, para que os animais não destruam as plantas. Segundo, porque algumas plantas tem componentes que podem fazer mal aos bichos. “O ideal é usar suportes mais altos para que o animal não tenha acesso direto às plantas, além de escolher um tipo de planta que não seja tóxica”, afirma o decorador.


Quem não vive em apartamento também precisa ter certa atenção. Assim como existem plantas que precisam de muito sol e têm mais dificuldade para sobreviver em apartamentos, existem aquelas que não devem tomar sol durante todo o dia e não se relacionam bem com o ambiente dos jardins abertos em pátios de casas. “Tem que verificar bem o tipo de iluminação, a quantidade de sol durante o dia. Espécies que vivem com meia sombra, como alguns tipos de bromélias, por exemplo, se pegarem sol direto podem queimar”, completa Milanez.




Saiba Mais


Plantas que vivem em vasos têm menos possibilidade de extrair nutrientes do solo, em relação àquelas plantadas em solo firme. Para contornar a situação, o uso de fertilizantes uma vez por mês ou, pelo menos, a cada dois meses, pode ajudar a suprir a quantidade de substâncias que a planta precisa para manter-se saudável. Revirar a terra também é importante, naturalmente, esse trabalho é realizado pelas minhocas. Então, caso existam poucas ou nenhuma minhoca no vaso das suas plantas, vale revirar a terra com uma pá.


Plantas indicadas para apartamento, em áreas de pouca luz e vento:
Lírio da paz, bromélias, cactus, palmeiras, palmeiras ráfis, ficus, violetas, hortênsias e orquídeas.

Plantas indicadas para casa, em áreas de muita luz e vento:
Plantas frutíferas, amor-perfeito, gerberas, azaléia e gerânio.


Reverso Revolver passeia entre ritmos e subjetividade


Após lançamento de videoclipe, banda deve tocar em diversas cidades do Brasil


Formada em 2006, a banda Reverso Revolver ensaia um caminho alternativo para alcançar o público e divulgar seu trabalho. E para atingir o Brasil inteiro eles lançaram no mês passado o videoclipe da música “Setembro”. Antes do lançamento, os garotos aqueceram falando de música com o Jornal da Estação.


Apontando para diferentes referências, a Reverso Revolver faz um som onde é possível detectar elementos que vão da MPB à música eletrônica. Saymond Roos (Voz/Guitarra), Felipe Zancanaro (Guitarra), João Augusto (Baixo) e Marcelo Mendes (Bateria) fazem rock bem tocado com letras que dialogam com o sentimento e a poesia.


Os rapazes acreditam que o momento é de abertura no espaço para as bandas de rock em Porto Alegre. Com o trabalho autoral da banda, eles também esperam atrair o público para casas de shows, que haviam perdido a popularidade no cenário cultural da Capital.


As fronteiras da música da Reverso Revolver vão além do limites locais. Sem pressa de alcançar os pólos culturais do Brasil, a agenda de shows da banda tem destinos bastante interessantes quando se pensa na cena de rock undergorund nacional. Brasília (DF), Palmas (TO) e Luís Eduardo Magalhães (BA) foram as cidades que conheceram o som da Reverso no mês de outubro e a demanda pelos chows da banda gaúcha se deve, principalmente, pela divulgação na internet.


E para aqueles que são chegados às mídias mais tradicionais, a banda também produziu CDs e mostrou valorização pelo videoclipe na estreia, indicando que transita por diferentes linguagens e possibilidades.




Mais sobre a Reverso Revolver


As músicas e o novo videoclipe estão disponíveis na página do Myspace da banda (www.myspace.com/reversorevolver) e já alcançam admiradores em diferentes cantos.

Para os fãs, a banda mantém um fotolog oficial, com fotos dos shows e de cenas cotidianas.
Ele pode ser acessado no http://www.fotolog.com.br/reversorevolver.


E, como não poderia deixar de ser, a Reverso Revolver também escreve no diário virtual Twitter. Você pode seguir a banda e saber de todas as novidades no http://twitter.com/reversorevolver.

55ª Feira do Livro começa hoje




Confira a programação para o final de semana prolongado e uma entrevista exclusiva o Patrono da Feira, Carlos Urbim!

Começa hoje a 55ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre e até o dia 15 de novembro você pode participar do evento que é a maior feira de livros à céu aberto do continente americano.

Este ano os organizadores do evento resolveram valorizar a emoção que os livros despertam naqueles que se deixam levar pela sua magia e a frase “tem sempre uma emoção esperando por você” está presente nos diversos locais por onde a feira acontece.

Este ano, 169 expositores livreiros participarão da feira, 118 deles da área Geral, 34 na área Infantil e Juvenil e 17 na Internacional. A França será a grande homenageada do evento e terá um grande estande capaz de exibir aos visitantes uma espécie de panorama do que se está sendo escrito no país europeu, além de promover lançamentos nacionais de obras francesas.

Livros e leitura estarão à disposição de todos, na Praça da Alfândega, no centro de Porto Alegre e no Cais do Porto, próximo à praça e integrado à Bienal do MERCOSUL, que também exibe tem grande parte das suas obras ali.

O patrono da Feira do Livro deste ano é o escritor e jornalista Carlom Urbim.


ENTEVISTA: Carlos Urbim


A equipe do Jornal da Estação teve uma conversa com o patrono da 55ª Feira do Livro, Carlos Urbim , bem agradável durante essa semana. O jornalista e escritor nos recebeu na sua casa, no bairro Floresta em Porto Alegre, com muito bom humor, apesar de ter enfrentado uma maratona literária. Na segunda-feira Urbim esteve em Passo Fundo, prestigiando a Jornada de Literatura e, mal desembarcou em Porto Alegre, já era hora da Coletiva de Imprensa, evento que tomou grande parte da manhã de jornalistas, autores, ex-patronos e de toda a Comissão Executiva da Feira.

Foi neste mesmo dia que Carlos nos recebeu para um bate papo acerca da sua carreira profissional como jornalista e escritor, nos contando como, há 25 anos atrás, começou a escrever histórias infantis.

A rotina do escritor mudou, sem dúvida. Urbim disse que desde que saiu o resultado da sua eleição sua caixa de e-mails está lotada e que muitos são os telefonemas para homenagens e cumprimentos, de amigos e admiradores.

Veja alguns trechos da entrevista com o Patrono da 55ª Feira do Livro, Carlos Urbim.

JE: Você ficou muito feliz por ter sido escolhido como Patrono, deu para perceber isso nas suas aparições públicas. Muitas vezes a figura do Patrono é aquela do autor sisudo, sério. Você não é assim, é uma pessoa bem alegre e que sorri muito...
Urbim: Acho que esse ano vai mudar alguma coisa nesse sentido, primeiro, porque eu sou assim, esse é o meu jeito, é a forma pela qual eu me relaciono com todo mundo. Quando eu vou a escolas conversar com crianças ou nas feiras de livros eu até me desconheço porque realmente eu viro de novo um guri, igual a eles, e fico contando as minhas historias.

Nós moramos aqui [no bairro Floresta] há 21 anos e sempre cumprimentei toda a vizinhança. Eu sou daqueles que abro a porta e vou saindo e saudando todo mundo e agora, até em função da escolha como Patrono, eu virei uma celebridade na rua.

JE: Como foi a sensação de ser escolhido para Patrono da Feira este ano?

Urbim: 2009 eu posso considerar o meu ano porque no dia 28 de maio fui empossado solenemente na academia Rio-Grandense de Letras. Passei a ocupar a cadeira de numero 40. É um honraria para quem é escritor no Rio Grande do Sul e, além da escolha de Patrono, ia ter uma festa grande porque comemoro os 25 anos do meu primeiro livro, o “Um Guri Daltônico”.

JE: E como foi que você começou a escrever?

Urbim: Desde que comecei a fazer Jornalismo na UFRGS trabalhava, produzindo textos para jornal ao mesmo tempo que atuava em rádio. E nessa rotina eu me sentia distante das coisas de criança e da infância. Mas ai aconteceu a coisa fundamental da minha vida: eu me apaixonei, casei, e um ano e meio depois eu tinha o meu primeiro bebezinho, depois o segundo, com uma diferença entre os dois de um ano e meio mais ou menos.

E foi por causa dos meus filhos, Glauco e Emiliano, que eu me tornei escritor. Eu chegava da redação, cansado, depois de dois turnos, louco para me atirar no sofá... Mas eu não podia, eu tinha dois gurizinhos em casa que queriam tudo do pai que passou o dia fora.

Então, eram muitas as brincadeiras que nós fazíamos: guerra de almofada, nos atirávamos no chão... Dali a pouco eu já não agüentava mais e os mandava para cama. Mas eles não queriam dormir... Daí vinha aquela frase clássica: “Pai conta uma história para mim?”.

E foi contando histórias para eles que me tornei escritor. No começo eu contava as histórias que eu sabia, que ouvi da minha mãe, da avó, mas daí começou a faltar repertorio e eu comecei a inventar. A primeira delas tratava de um guri que eu conheço muito bem. Ele fala como eu porque ele é de Livramento só que ele tem um negócio no olho e por causa disso ele faz confusão das cores e coisas [Carlos como o guri, é daltônico].

Depois que eles dormiram eu comecei a colocar a trama no papel. E daí nasceu “O Guri Daltônico” e eu peguei gosto pela coisa e fui fazendo. Um dia vão ver que a maior parte do meu trabalho é lembranças da minha própria infância.

E sempre foi assim: em 25 anos eu tenho 23 títulos publicado e destes, 19 são para crianças e os outros 4 são livros que são frutos do meu trabalho como jornalista.

JE: E a Casa do Patrono, será na Ala Infantil?

Urbim: Sim! Pela primeira vez, depois de tanto tempo, foi a primeira vez que escolheram alguém que é autor de livros infantis. Então esse ano a Casa do Patrono é junto ao Cais, na área infantil. A Casa vai estar de portas abertas a todos! Eu até vou levar uns enfeites que eu fiz, do meu novo livro que se chama “Na noite Estrelada”, que são quatro historias que se passam na mesma noite, a partir dessa idéia: se olharmos para o céu do Rio Grande não te parece que é uma grande gamela cravejada de clicas?

JE: E os projetos para o futuro?

Urbim: O meu maior sonho sabe qual é? É que municípios me convidem para morar por um tempo lá para eu sair com uma história de cada um deles, como eu fiz em Morro Router. Fui convidado pela cidade para contar a história deles e passei bastante tempo por lá, para saber como eles falam, como anoitece e como amanhece... O nome do livro é “Morro Router de A a Z”. E eu acabei envolvendo toda a cidade nesse projeto, organizei uma gincana com os moradores onde as tarefas eram de colher informações sobre eles mesmos. Foi uma coisa mais linda!


Destaques da Programação
30/10/2009
Exposição Interativa do Museu de Ciências e Tecnologia da PUC
Armazém A1 do cais do Porto
Das 9h às 21h

31/10/2009
Exposição Interativa Cidade das Crianças: olhares, artes e traços sobre Porto Alegre
Armazém A do Cais do Porto
Ás 10h

01/11/2009
História Geral do Rio Grande do Sul: Povo Indígenas
Sala Leste do Santander Cultural (Praça da Alfândega)
Às 16h.

02/11/2009
Contação de histórias com Suelen Gotardo
QG dos Pitocos – Armazém A1 do Cais do Porto
Às 11h.


Mais informações no site:
http://www.feiradolivro-poa.com.br/programacao.php




Mais cultura, muito mais livros!


Rotary Clube organiza projeto e doa mais de seis mil livros a instituições de ensino canoenses



Uma solenidade que ocorreu na manhã do dia 29 reuniu autoridades rotaryanas e gestores públicos municipais de Canoas da área da Cultura. Durante o evento, representantes do Rotary fizeram a doação dos mais de seis mil livros à Secretaria Municipal de Cultura. A cerimônia ocorreu nas dependências da Biblioteca Municipal João Palma da Silva,

Os moradores de Canoas, que já contam com a Biblioteca Municipal João Palma da Silva e as Biblioparques do Parque Eduardo Gomes e do Capão do Corvo, em breve poderão contar com as Bibliopraças, que são como mini-bibliotecas localizadas em praças da cidade. Afinados com esse interesse, os clubes rotaryanos da cidade de Canoas fizeram a doação de cerca de seis mil livros à Secretaria de Cultura de Canoas (SMC).

O projeto do Rotary Clube faz parte do tema adotado pela organização para o biênio 2009/2010, que está voltado à alfabetização. “Para cumprir essa missão, estabelecemos diversas atividades comunitárias; nesse ano, vai ser a doação de livros”, explica o articulador da iniciativa, Marcelo Fadanelli, que representa o Rotary Canoas Industrial.

Para o titular da Diretoria de Cidadania Cultural da SMC, Luiz Antônio Inda, conhecido como Tonho, a parceria do Rotary com a prefeitura representa uma importante contribuição para o acervo das bibliotecas na cidade. “Esse é um gesto que demonstra uma manifestação de boa vontade dos Rotarys para a difusão da leitura na cidade”, considera. O diretor ainda destaca que parte desses livros deve ser destinada ao acervo da Biblioteca Pública Municipal João Palma da Silva.

A reciclagem como garantia de emprego e mais dignidade


Parceria entre entidade de recicladores e prefeitura oportunizou maior qualidade de vida no trabalho


A aprovação de um projeto de lei na Câmara de Vereadores de Esteio permitiu que a sede da Associação Mãos Amigas de Recicladores (AMAR) fosse transferida para o espaço destinado à reciclagem, que pertence à Secretaria de Meio Ambiente (SMMA). A antiga sede da AMAR, que era no prédio do entreposto, localizada na Vila Hípica, não comportava os equipamentos para o processo de finalização da reciclagem.

No novo endereço, os associados da AMAR dividirão o espaço com outra entidade, a Associação dos Recicladores e Catadores de Esteio (ARCA). Nesse novo local as entidades poderão dar conta de todo o processo de reciclagem, que começa com os catadores e vai até a compactação do material selecionado.

A AMAR, que é parceira da Prefeitura, integra o projeto de desenvolvimento e cidadania da Petrobras e também conta com o apoio da cooperativa Cotrael e está esperando a liberação de recursos da Petrobras, para aquisição dos equipamentos necessários para a finalização do processo de reciclagem.

“Além de contribuirmos com a preservação de meio ambiente através da coleta seletiva, estamos contribuindo também para a inclusão social, uma vez que geramos renda para as famílias e capacitamos os associados para o mercado de trabalho”, avalia Iris Lemos, servidora da prefeitura e responsável pela coordenação da associação.

Atualmente a equipe da AMAR é constituída por oito mulheres, que vivem em situação de risco social. Contudo a proposta é ampliar o quadro de associados: “Antes, quando eu trabalhava como catadora, era muito humilhada. As pessoas achavam que eu não trabalhava e andava mendigando. Com o trabalho da associação, sou respeitada, e as pessoas chegam a guardar material pra gente”, explica Maria Geci Ribeiro Silva, que é vice-coordenadora da AMAR.



Horário de funcionamento


O horário de funcionamento da AMAR é de segunda e sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h. A AMAR tem disponíveis 17 vagas e as pessoas interessadas em participar da associação podem procurar a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Av. Luiz Pasteur, 7275) ou entrar em contato pelo telefone 3473-0715.


Foto: Tamires Gomes


Professores discutem a educação no município


Fórum Municipal de Educação aconteceu no sábado, dia 24.

Nem mesmo o mau tempo do último sábado impediu que diversos professores da Rede Municipal de Sapucaia do Sul participassem do Fórum Municipal de Educação. O evento, que ocorreu no Instituto Federal Sul-Riograndense (IFSUL), teve início as 13h30 e se estendeu ao longo de toda a tarde.

O professor-doutor Alexandre Virgínio, secretário de Educação de Alvorada no período de 1997 a 2004, apresentou a palestra “Cidadania e os desafios da Gestão da Educação Municipal”, que discutiu a temática da educação como um processo de formação. Além disso, chamou os presentes a uma reflexão dos valores enquanto educadores.

Com objetivo de criar um espaço de debates, análises e proposições, o Fórum é resultado de umas das principais demandas da primeira Conferência Municipal de Educação, que ocorreu em junho de 2009.

Para o secretário de Educação do Município, Adílpio Zandonai, o Fórum consolida o direito ao ensino e legitima a educação como prioridade no município. “Os profissionais da educação discutem permanentemente os rumos que devem tomar na educação da nossa rede de ensino, por isso a constituição de um espaço específico como esse serve para a troca de ideias, construindo coletivamente uma educação de acordo com os anseios de nossos profissionais”, justifica Zandonai.

Segundo o secretário, outros encontros serão agendados, com a finalidade de manter o debate sobre a educação no município. A previsão é que no final de novembro haja uma nova edição do Fórum. “O evento é ponto principal do eixo de democratização dos espaços nas escolas da Rede Municipal. A partir deste Fórum, novos encontros serão agendados para que a comunidade escolar possa decidir os projetos de constituição dos Conselhos Escolares e eleição direta para diretores das escolas municipais”, esclareceu Zandonai.


Foto: Virgínia do Erre

Uma cidade amiga da mulher




Cerimônia, que ocorreu no Centro Administrativo Fernando Ferrari, reconheceu o trabalho de 35 municípios em prol das mulheres

Uma cerimônia que ocorreu no dia 21 de outubro, no Centro Administrativo do Governo do Estado, em Porto Alegre, homenageou os municípios que têm políticas públicas voltadas às mulheres. São Leopoldo foi a única cidade do eixo Porto Alegre – São Leopoldo que foi agraciada com o título de “Cidade Amiga da Mulher”. A iniciativa foi da Coordenadoria Estadual da Mulher (CEM), por meio do programa estruturante Nossas Cidades, e a finalidade era valorizar as cidades que se preocuparam em desenvolver ações voltadas ao público feminino.

São Leopoldo é uma das poucas cidades que contam com uma secretaria específica voltada às mulheres. De acordo com a titular da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Euli Marlene Necca Steffen, o título serve como estímulo para dar continuidade ao trabalho desenvolvido. “O pessoal fala muito em coordenadoria da mulher. Aqui em São Leopoldo fomos além ao implementar uma secretaria específica para a área, que tem tido belos resultados”, comemora.

Segundo a titular da pasta, o enfrentamento da violência à mulher, através do Centro Jacobina, as iniciativas de promoção da saúde da mulher, como as políticas de prevenção ao câncer de mama e programas na área de qualificação e geração de trabalho e renda, são as ações de destaque, que permitem colocar o município no atual patamar.

Durante o evento, a Governadora do Estado, Yeda Crusius destacou que o programa Cidade Amiga da Mulher é na realidade um somatório de forças. "Não é só uma idéia ou simples doação por parte do Estado, mas sim uma troca de experiências e forças que tem nesse momento seu compromisso renovado."

Para Maria Helena Gonzáles, da Coordenadoria Estadual da Mulher, as cidades homenageadas formam uma rede de proteção e apoio às mulheres gaúchas e colaboram para melhorar a qualidade de vida da sociedade como um todo.

Maria Helena destacou que passos importantes foram dados para consolidação dos direitos das mulheres. Entre os avanços estão o aumento da licença maternidade de quatro para seis meses, a implantação de Casas de Gestantes, a formação do Comitê de Mortandade Materna, a capacitação de profissionais do Programa de Saúde da Família (PSF), a promoção de cursos para policiais sobre prevenção e combate à violência contra a mulher, entre outros.



Conheça as cidades que levaram o título “Cidade Amiga da Mulher”:


Alvorada, Arroio do Meio, Arroio do Tigre, Bagé, Balneário Pinhal, Bento Gonçalves, Boa Vista das Missões, Bom Retiro do Sul, Canela, Caxias do Sul, Dom Pedrito, Erechim, Imbé, Itacurubi, Itaqui, Lindolfo Collor, Manoel Viana, Maquiné, Nova Petrópolis, Nova Prata, Paverama, Roca Sales, Rolante, Salto do Jacuí, Santa Cruz do Sul, Santa Maria do Herval, Santa Rosa, Santana do Livramento, Santiago, São Leopoldo, Santo Antônio da Patrulha, São José do Herval, União da Serra, Veranópolis e Xangri-lá.

Débito Direto Autorizado é novidade para os correntistas de bancos

Lançado em 19 de outubro, o DDA pretende substituir gradativamente os boletos de papel pela cobrança em meio virtual


Se você acessou nos últimos dias o caixa eletrônico do seu banco, é bem possível que uma mensagem parecida com essa tenha surgido na tela: “você autoriza o pagamento das suas contas através do DDA?” Se você ficou intrigado e associou o alerta ao débito automático das suas despesas, está enganado porque o DDA não é nada disso. O Débito Direto Autorizado é uma inovação bancária que está sendo empregada pela maioria dos bancos brasileiros. Se o cliente permitir o DDA, ele passará a receber suas contas e boletos através de meios eletrônicos, como e-mail, mensagens no celular ou centrais de atendimento.

A intenção das agências bancárias é tornar o recebimento e pagamento de contas mais ágil, promovendo um melhor aproveitamento do tempo e evitando alguns gastos com o envio das contas via correio. Mensalidades das escolas, docs de condomínio e financiamentos são algumas das despesas que podem entrar nesse esquema.

A transação é muito simples e funciona assim. O cedente, a empresa ou pessoa que cobra a despesa, solicita ao seu banco a emissão da cobrança. O banco verifica se o cliente é um “sacador eletrônico”, ou seja, se ele autorizou o DDA. Neste caso, a cobrança aparece em algum meio eletrônico escolhido pelo cliente, pode ser e-mail, uma chamada por telefone, uma mensagem de celular, centrais de atendimento dos bancos ou em terminais de autoatendimento.
É importante salientar que a autorização do DDA não efetiva o débito em conta, portanto o cliente sempre deverá permitir ou autorizar a retirada do dinheiro da sua conta para o pagamento dos gastos. As contas de serviços públicos e tributos não serão pagas, pelo menos por enquanto, através desse método.


Diferença entre débito automático e DDA:
O DDA é a apresentação eletrônica do boleto. O débito automático é o pagamento das contas de concessionárias de serviços (água, luz, telefone), previamente contratado e debitado da sua conta na data do vencimento.

O que acontece se o cliente não pagar o boleto eletrônico?
O não pagamento tem as mesmas implicações e conseqüências do não pagamento da conta em papel.


Evolução na cobrança de contas:
No inicio da década de 90 foi inserido nos boletos de cobrança o código de barras. Isso permitiu que a compensação fosse realizada de forma eletrônica, sem o trânsito do documento físico pela compensação. O cliente continua recebendo em casa ou na empresa, os boletos em papel, que substituem, por sua vez, duplicatas, notas promissórias, letras de câmbio, recibos ou cheques. Agora, o DDA permitirá que todos os compromissos de pagamentos sejam recebidos e pagos eletronicamente.

Lei da Anistia celebra 30 anos

Lei da Anistia beneficiou mais de 4600 pessoas

Amanhã, 1º de novembro, marca o aniversário de 30 anos do retorno dos primeiros anistiados ao Brasil. Depois do presidente Figueiredo sancionar a Lei nº 6.683, que foi aprovada no Congresso Nacional por 206 votos contra 201, todos cidadãos que cometeram crimes com motivação política foram anistiados. A lei previa anistia aos punidos por atos de exceção desde 9 de abril de 1964, data da edição do Ato Institucional – 1 (AI-1). O benefício atingiu estudantes, professores, cientistas afastados das instituições de ensino e militares.

O ano de 1968 marcou o início da luta em favor a anistia. Os estudantes, jornalistas e políticos ganharam reforço de outros setores da sociedade que aderiram à luta em favor da anistia. No Brasil e no exterior foram criados comitês que reuniam filhos, mães, esposas e amigos de presos políticos que em comum tinham o desejo da anistia ampla, geral e irrestrita a todos brasileiros exilados em um dos períodos mais sombrios da história brasileira.

Em 1978, foi fundado no Rio de Janeiro o Comitê Brasileiro pela Anistia – uma ampla frente de vários setores da sociedade civil – entidade que teve alto conceito popular, que podia ser medido pela quantidade de adesivos que eram colados nos carros que circulavam nos grandes centros urbanos. A sede desse comitê era na Associação Brasileira de Imprensa. Além de lutar a favor da anistia, tais órgãos funcionavam também como órgãos de prestação de serviços assistenciais a presos políticos, parentes de desaparecidos ou de pessoas mortas nos porões da ditadura.

Na ocasião, de acordo com o Superior Tribunal Militar, havia 52 presos políticos, dos quais 17 foram imediatamente libertados e outros 35 permaneceram à espera de uma análise mais detalhadas dos tribunais militares. Ao todo, cerca de 4600 pessoas foram beneficiadas entre os quais os ex-governadores Leonel Brizola e Miguel Arraes, e os ex-líderes estudantis Vladimir Palmeira e José Dirceu.


José Dirceu

José Dirceu foi um dos beneficiados pela lei da Anistia. Ele foi preso em 1968, quando participava do 30º Congresso da União Nacional dos Estudantes, em Ibiúna (SP). Viveu seu exílio em Cuba e no Brasil (clandestino) até 1970, quando a anistia o liberou para viver legalmente no país. José Dirceu foi deputado estadual e federal, presidente do PT e Chefe da Casa Civil do governo Lula até junho de 2005, quando retornou à Câmara dos Deputados. Seu mandato foi cassado em dezembro do mesmo ano e teve a inelegibilidade decretada por oito anos.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Bem vindo ao blog do Jornal da Estação

O Jornal da Estação é um periódico semanal distribuído gratuitamente nas estações do trensurb entre Porto Alegre e São Leopoldo. Atualmente em sua 19ª edição, a publicação conta com tiragem de 10 mil exemplares por semana.

Enquanto o site oficial do Jornal está no forno sendo preparado, o novo blog dará conta de contribuir para maior comunicação entre a redação e o público leitor. Aqui serão publicadas matérias do jornal na íntegra e outras informações pertinentes à Porto Alegre, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul e São Leopoldo, cidades que abrigam as estações da linha 1 do metrô da região metropolitana e nosso principal foco de informação.